Depois de vários dias de tentativas sem sucesso de agendamento de reunião com o prefeito de Itaiópolis para tratar da pauta de reivindicações dos servidores municipais, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itaiópolis e Região protocolou junto a Prefeitura, na manhã do dia 02 de maio, a pauta reivindicatória da categoria para o ano de 2023.

 

A data base para revisão de remunerações, adicionais e vantagens dos servidores é o mês de maio. Dentre as principais pautas que estão sendo pleiteadas pelos servidores ao chefe do Poder Executivo destaca-se: descongelamento dos efeitos da Lei 173 que travou a concessão de vantagens além da inflação aos servidores durante o período de pandemia; aplicação da porcentagem de 14,9% na carreira dos profissionais da educação, conforme determinado pelo governo federal; aplicação do piso salarial da enfermagem; pagamento do incentivo financeiro aos agentes comunitários de saúde; reposição inflacionária de 3% e aumento real das remunerações em 7% para todos os níveis das carreiras; auxílio alimentação de R$ 600,00 (atualmente é de R$ 430,00); diminuição do raio de 3 para 2 quilômetros para ter direito a auxilio transporte, bem como majoração do valor dos atuais R$ 7,00 para R$ 10,00 por dia trabalhado e concessão de valor para auxílio combustível para os agentes comunitários de saúde e de endemias.

 

O presidente do Sindicato, Semião Pereira, informou que tentou obter informações das receitas e das despesas atualizadas do Município de Itaiópolis, para analisar a possibilidade financeira de o Município atender as demandas dos servidores, mas que o canal de informações do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina está “fora do ar”. A entidade sindical já comunicou o Tribunal sobre o ocorrido.

 

“Informamos aos servidores que devem aguardar a resposta oficial do Poder Executivo sobre as reivindicações pleiteadas. Acreditamos que até meados do mês de maio teremos a resposta, uma vez que a data base para alterações remuneratórias é o mês de maio conforme determina a Lei”, finaliza o presidente Semião Pereira.